
· Embora não precise de conversão, Jesus pede o batismo de João Batista, em humilde solidariedade com os pecadores, que somos todos nós. Depois da ressurreição, Cristo ordena a sua Igreja que batize em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, isto é, estabelecendo um relacionamento todo especial com as três pessoas (Mt 28, 18-20). · Também sentido semelhante, mas em relação a Moisés, vamos ver (1 Cor 10, 1-5). Este relacionamento com Deus implica uma vida de conversão e da eliminação do pecado, e de fé. Mergulhar nas águas do Batismo e delas sair é, pois, morrer e ressuscitar com Cristo (Rm 6, 1-4). Isto é obra do Espírito Santo (Mt 3, 11-12). · Jesus se submeteu ao batismo de João para reconhecer o precursor por obediência e cumprindo a vontade do Pai, e porque quis demonstrar que ia carregar todos os pecados dos homens, ou seja aquele que “deveria tomar sobre si os pecados dos homens” como está escrito em Mc 10,45. · Sobre o Batismo de Jesus, os evangelistas Mateus, Marcos e João narram os seguintes fatos, em especial: 4 A abertura do céu – que significa o começo de um novo tempo: o da grande amizade de Deus com os homens e dos homens entre si; 4 A descida do Espírito Santo - significa que Jejus é consagrado por Deus à comunidade. Ele traz a força do Pai, recebendo a tarefa diretamente dele, para viver como o servo, o Messias (o enviado do Pai); e 4 A voz vinda do céu – as palavras “meu Filho amado”significam o “ o escolhido” ou “eu te escolhi “. Eu te escolhi para ser o servo, o escravo, o profeta, o Messias. Cristo é pois, declarado Filho de Deus, o portador da palavra do Pai, o executor do plano salvador do Pai. · Do momento do seu batismo em diante, Jesus começa a sua vida pública, e não teve medo de pregar a verdade e de denunciar o erro e a hipocrisia existente entre os homens. Pregava com toda coragem e força, com o auxílio da luz do Espírito Santo, a verdade, a justiça, a libertação do mundo -- tudo sem temor, mesmo sabendo que aquela pregação o levaria à cruz, à morte. · Vê-se que o batismo de Jesus, feito por João, prepara o seu “batismo de morte” na cruz. Desta forma, a vida de Cristo se enquadra entre dois batismo: o de João e o da morte na cruz. · Leituras Sugeridas
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Autoria de Luiz Tadeu Dias de Medeiros Site Universo Católico |
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